Um grupo de 30 servos da gestão de pixs e gerenciamento de operações enviou uma carta aberta ao presidente do Banco Central, Gabriel Galipolo, e a outros diretores da instituição, em apoio à proposta de emenda da Constituição (PEC) que expande a autonomia da Banco Central (BC).
No documento, os servidores afirmam que a medida é “urgente e essencial” para garantir a operação sustentável do PIX. Eles alertam que, dadas as limitações atuais dos recursos humanos e financeiros, aumentam os riscos operacionais e a possibilidade de falhas na segurança de dados dos usuários, o que afeta não apenas a credibilidade do pix, mas também a do próprio banco central.
A carta argumenta que a aprovação do PEC tornaria melhor estruturar a equipe de gerenciamento do sistema, garantindo o pessoal e a tecnologia apropriados à importância estratégica da plataforma. Os servidores apontam que o regime legal atual impede a substituição dos funcionários e a adoção de modelos de trabalho compatíveis com a operação contínua do PIX, tornando o sistema mais vulnerável ao longo do horário comercial.
A Associação Nacional de Auditores do Banco Central do Brasil (ANBCB), também apóia a proposta. Para a entidade, a falta de autonomia prejudica a operação do BC, que atualmente tem apenas 33 pessoas para toda a operação e desenvolvimento da pix. Para a associação, as melhorias de segurança discutidas desde 2022 só podem ser implementadas até 2026 devido à escassez de funcionários.